terça-feira, 11 de junho de 2013

Afinal somos todos Gregos!

Neste momento a polícia de intervenção grega está a preparar-se para entrar dentro do edifício da ERT, a Televisão Pública da Grécia. Foi fechada. Diz o Governo Grego por não ter condições financeiras para a suporta. As suas antenas de difusão foram retiradas, mas os seus funcionários continuam a emitir em on-line, mesmo contra a vontade do Governo. Os gregos, saem à rua em defesa da sua televisão pública, de qualidade, de todos.

A mensagem da página do Artigo 21º é a seguinte:

"Grécia | ACTUALIZAÇÃO
#É cada vez maior o número de manifestantes em redor das instalações ocupadas da ERT quando é anunciado que pode estar para breve uma tentativa de evacuação do edifício pela polícia de intervenção.
#Relatos de trabalhadores que tentam reactivar os transmissores do Monte Hortiatis (Salónica) e Monte Pilion (Tessália)
#A União Europeia de Radiodifusão insta o governo grego a recuar na sua decisão
#A TVE, entre outros canais, transmite, em solidariedade, a emissão da ERT no seu canal online"

E agora, na TVI 24, aparece como última hora:  Governo ordenou não pagarem subsídios de férias em Junho.

Afinal, somos todos gregos, só estamos em pontos diferentes do tempo!

Sermão aos Peixes...

Com o exame de Português à porta, recordo-me do texto que está no currículo do 11º ano. "Sermão de Santo António aos Peixes", de Padre António Vieira. Coloco aqui uma interpretação divinal de Ary dos Santos.

Mas o que me leva aqui é uma linha de pensamento que coloco à discussão de quem queira. Porque raio é que duas horas de exame equivalem mais, por vezes, do que três anos de enorme esforço? E porque é assim vedada a entrada a milhares de jovens?

É caso para dizer, que esta matéria não pode nem deve ser um sermão aos peixes...




segunda-feira, 10 de junho de 2013

Luta dos Professores - Luta Forte!

A luta que os professores têm vindo a travar contra a ofensiva deste Governo é uma luta que se reforça e que se fortifica de dia para dia! É uma luta que a cada dia que passa ganha mais aderentes! E neste quadro de grandes expectativas e de continuação de luta, é digno mostrar a solidariedade que os estudantes têm para com os Professores. Ao contrário do que o Governo e seus representantes dizem, nós estudantes, não estamos contra a luta dos professores, pelo contrário, estamos completamente a favor, assim como nós temos problemas, os professores também os têm, e muitas das vezes esses problemas são iguais aos nossos, problemas ou motivos de descontentamento. De forma errada o Governo fala por nós, dizendo que nos prejudicamos com estas lutas e greves, tentando virar nos a nós contra os professores, mas como sabem não é de fiar neste Governo, logo nós alunos somos completamente SOLIDÁRIOS! Apoiamos a luta e os motivos de luta dos professores, também nós sabemos o que doí destruírem a escola pública, destruírem e fazerem da Educação um negócio, destruírem as conquistas de Abril que tanto nos custou a defender! É por isso, em tentativa de travar esta agressão não só à educação mas também ao pais e ao Povo, que os professores, nas suas lutas, os alunos, nas suas lutas, e o povo, nas suas lutas, se juntam num só para dizer BASTA! Não divisão nesta luta! Todos queremos o derrube! A União já mais será vencida! Está mais que provado!

A Luta CONTINUA!!

Descontentamento Português!

Senhor Presidente da Republica

O descontentamento Português, sr. Presidente, é de você não cumprir e fazer cumprir a Constituição! O descontentamento Português é o sr. continuar a acreditar e a fazer publicidade à troika e ao seu plano de agressão!
O descontentamento Português é você e a corja que o acompanha ainda não terem decidido salvar Portugal! E sabe como isso se faz? Usando a Constituição, a nossa Constituição, uma das melhores do Mundo!


domingo, 9 de junho de 2013

O fascismo não traz esperança, nem aqui nem em França!

Soubemos esta semana da morte do camarada e mártir, não com a ascensão judaica-cristã da palavra, Clément Méric. A sua morte, como tantas outras, já é lamentada, mas o seu sangue, como diria o poeta, regará as rosas da nação, neste caso, Francesa.

Mas o que é mais preocupante, é o emergia das forças de extrema-direita que, com a crise europeia, voltam de novo a falar. Alguns dirão que é uma simples coincidência, outros, mais atentos aos ciclos históricos, sabem que isto é um prenuncio de um acontecimento passado com repercussões no futuro. E esta crise só agrava a velocidade de tais acontecimentos.

Enfim, como o saudoso poeta diria, não passarão. E não podem passar. E estou cá, como muitos, para afirmar isso mesmo. 

Fascismo nunca mais!


Santíssima Troika, Protectora de todos nós...

Como vos tinha dito, vou falar acerca da crise. E será tão rápido que vocês nem darão por eu cá estado. Atentem no próximo quadro, que foi elaborado por mim, através de várias fontes.

Afinal, haverá Santa Troika, ou o lobo é que se veste de cordeiro?




Antes FMI (2010)
Depois FMI
Grécia

Desemprego
7,7%
12,6%               (2011)
Crescimento

-9,5%                (2011)
Dívida
105%
142%                (2011)

Irlanda
Desemprego
4,6%
13,7%               (2011)
Crescimento

-12%                 (2011)
Dívida
25%
96%                  (2011)

Portugal
Desemprego
10,8
17, 8 %             (2013)
Crescimento

0,2%                 (2013)
Dívida
92,4%
127,3%             (2013)

A revolução Defende-se!

Passaram 90 dias da morte do Comandante Hugo Chávez. Para ninguém é segredo, dentro e fora da Venezuela, que o desaparecimento prematuro do líder da revolução boliviana representa uma perda irreparável e que, nesta situação, o processo emancipador se depara com o quadro mais complexo jamais enfrentado. Contudo, desengane-se quem julgue que a revolução está derrotada ou prestes a capitular. A aliança da grande burguesia venezuelana, comandada e assessora-da desde Washington, apostou forte na agenda desestabilizadora, mas voltou a sair derrotada no embate frontal das presidenciais de 14 de Abril e na operação subversiva que logo fez desencadear com a violência nas ruas e a campanha de desconhecimento e impugnação das eleições. Durante largos meses as forças da reacção prepararam-se para este cenário eleitoral e pós-eleitoral. Desenvergonhadamente, os mesmos inimigos declarados da Constituição boliviana e protagonistas do golpe fracassado de 2002 apresentaram-se às primeiras eleições sem Chávez sob o chapéu de um comando de campanha designado «Símon Bolívar». O candidato Capriles transfigurou-se em simpatizante de todas as causas populares, erigindo-se mesmo em simpatizante do «genuíno» chavismo. A par da cerrada campanha político-mediática planearam e levaram a cabo a guerra económica. Uma guerra de desgaste da base eleitoral e social da revolução, promovendo sabotagens da rede eléctrica, a falta de produtos alimentares e de consumo básico e a tentativa de instauração de um clima de caos. Congeminando soluções golpistas, a oposição não deixa de acenar com a saída do reformismo para o interior do movimento bolivariano e do aparelho estatal.
A Venezuela está imersa num processo revolucionário com características próprias em muito inéditas. Num percurso sinuoso, partindo de uma revolução de libertação nacional que se procura consolidar na via de uma transição socialista, corajosamente assumida por Chávez em 2006 e reiterada pelo actual Presidente, Nicolás Maduro, o país vive as contradições de um processo de transformações incompleto, em que o novo ainda só começou a brotar e o velho ainda persiste. No campo boliviano há consciência de que as relações de produção dominantes continuam a ser capitalistas, inseparáveis da matriz económica rentista assente na exploração e exportação petrolíferas, excessivamente dependente das importações (alimentos, artigos de consumo e equipamentos). A campanha subversiva da direita, acalentada por mais de sete milhões de votos, contribuiu para a agudização da conjuntura económica em que sobressaem os desequilíbrios produtivos e estruturais da economia venezuelana num contexto em que a revolução boliviana elevou sensivelmente, não apenas o PIB, mas também – e mais – a capacidade aquisitiva e o consumo de amplas camadas.
A resposta do Governo concentra-se em desarmar a desestabilização e atender os problemas mais agudos causadores de mal-estar social. Ao mesmo tempo trata de avançar com medidas estratégicas de elevação da capacidade produtiva e participação dos trabalhadores, sem a organização dos quais não existe sujeito revolucionário.
A determinação das massas venezuelanas é preponderante. Já sem a presença física de Chávez, a iniciativa permanece no campo bolivariano. A unidade concreta das forças anti-imperialistas e revolucionárias é essencial, num momento em que os EUA ainda não reconheceram Maduro e intensificam as pressões para reverter a correlação de forças na América Latina que não tem sido favorável ao imperialismo.

(Jornal "Avante!", Nº 2062, 6 de Junho 2013)

sábado, 8 de junho de 2013

A Economia por Água abaixo!

Hoje fui à janela e vi que estava a chover e pensei logo nas palavras de um sábio! Uma pessoa que faz falta ao pais! Um homem que disse um dia que a chuva estraga o investimento no mercado Português! Aliás! Arrasa a Economia Portuguesa melhor dizendo!

 Lá vai a economia portuguesa por aí abaixo... mais um dia!!! (cantigueiro)

Encontro PCP - PS



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Património Arqueológico do Cardal (Cambada de esqueletos para deitar ao lixo ou Achado importantissimo?)

Boas minha gente, vêm mais uma vez a tema de conversa o achado arqueológico do Largo do Cardal, desta vez confirmado pela C.M.Pombal, para alguns considerado uma "cambada de esqueletos" e moedas ferrugentas com umas centenas de anos e que para nada valem, para outros um importante achado para aprofundar mais a história da cidade de pombal na Época Moderna, eu enquadro-me neste último ponto de vista, defendo que este espólio encontrado deve ser catalogado, registrado e deve ser exposto.
Penso que era de todo, e peço desculpa pela palavra, "estúpido" que se "deite fora" este achado, era deitar fora a história de Pombal, era descartar fatos que nos podem ajudar na compreensão do aspecto social, histórico e físico da cidade de Pombal.
Há que, perante as organizações competentes nestas áreas, perguntar e exigir-se saber o que se vai fazer com o espólio, é preciso atuar neste aspecto de proteção.
Por isso a JCP - Juventude Comunista Portuguesa - decidiu proceder à elaboração de uma carta dirigida ao Vereador do Urbanismo e Regeneração Urbana da C.M. de Pombal, com o objetivo de receber respostas sobre que ações e que decisões é que a CM vai tomar quanto a este achado ou espólio encontrado.

É com este texto que gostaria de ouvir as vossas opiniões.

Portem-se bem!